A palavra da vez no universo do dinheiro é fintech. Apesar de muita gente ainda não saber do que se trata, esse já é um tipo de empresa financeira consolidada no mercado. O ramo movimenta milhões em todo o mundo e tende a continuar crescendo nos próximos anos.
Não é nada tão complicado como pode parecer. A palavra é a junção de outras duas em inglês, que resumem bem a ideia desse tipo de negócio: financial (finanças) e technology (tecnologia).
Essas empresas unem serviços que até então eram exclusividade de bancos e instituições financeiras com o que há de mais moderno em tecnologia, visando a conveniência do usuário, sem perder de vista a segurança.
Algumas dessas inovações são inventadas pela própria fintech, que as lançam no mercado como seus diferenciais. Essas ferramentas e condições são exploradas nas propagandas e estão entre as grandes responsáveis por levar clientes para essas empresas.
Como elas funcionam?
Apesar de oferecerem serviços parecidos, cada fintech tem um modelo de negócio próprio, que é o que a diferencia dos concorrentes.
A maioria é startup, ou seja, um tipo de empresa que atrai investidores interessados em apoiar ideias inovadoras para suprir demandas do mercado, interessados nos lucros a longo prazo.
Isso garante que muitas delas consigam sobreviver sem propriamente gerarem muito retorno a curto prazo, o que também tem a ver com o fato de conseguirem oferecer taxas bastante atrativas aos clientes.
Que serviços elas oferecem?
Cada fintech tem seu diferencial, mas, em geral, a maioria oferece quase todos os serviços mais comuns de qualquer banco, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, são eles:
- Crédito;
- Cartões;
- Empréstimos;
- Câmbio;
- Seguros;
- Acesso e consultoria para realizar investimentos;
- Entre outras coisas.
A maioria dessas empresas escolhe alguns serviços para serem suas especialidades, nos quais conseguem focar para oferecer tanto uma melhor experiência quanto taxas atrativas.
A ideia é focar em qualidade, não em quantidade, pois elas precisam da satisfação para fidelizar os clientes e se destacar na concorrência.
Qual a diferença para um banco comum?
A principal diferença costuma ser a facilidade para fazer operações, com menos burocracia e possibilidade de resolver questões online e de maneira mais rápida. Na maioria delas, é possível fazer quase tudo por um aplicativo de celular, inclusive aumentar limites de crédito.
A experiência do usuário é muito valorizada nesse tipo de empresa, que também costuma prezar por um bom relacionamento com o cliente e serviços personalizados para diferentes públicos e necessidades.
As taxas também costumam ser mais atrativas que as dos bancos físicos, justamente porque essas empresas não têm custos de operação tão altos.
Como abrir uma conta?
Cada fintech tem sua própria lista de exigências sobre o que você precisa para abrir uma conta, mas, em geral, essa lista é menor que a dos bancos e bastam alguns documentos pessoais para que a pessoa se cadastre, na maioria das vezes pelo próprio aplicativo da empresa.
Os limites de crédito e facilidades oferecidas costumam variar de acordo com o perfil do cliente e podem exigir comprovação de renda.
Essas empresas são seguras?
A segurança, tanto das transações quanto dos dados pessoais dos clientes, precisa ser prioridade se estamos falando de movimentar dinheiro. E muita gente ainda reluta em confiar algo tão sério a uma empresa desse tipo.
No entanto, a maioria é, sim, bastante confiável. A tecnologia avançada é uma das principais responsáveis por garantir a segurança nesse tipo de negócio e cada empresa tem seu próprio sistema, pensado com essa preocupação.
No entanto, não custa pesquisar sobre o nome da fintech que você pretende contratar para ver se ela já é consolidada e tem referências.