Belo Horizonte ou simplesmente BH é uma cidade marcada pelo movimento, pelo urbanismo, mas também pelo verde e pela simpatia de seus moradores — um traço bem característico do povo mineiro.
Outro aspecto que se destaca na capital do estado de Minas Gerais é o turismo — não é à toa, visto o constante movimento de ônibus para Belo Horizonte. Existem vários pontos bem bacanas para se conhecer e um dos mais conhecidos fica na região da Pampulha.
Hoje vamos conhecer um pouco mais sobre essa cidade tão cheia de vida e, especialmente, sobre esse ponto turístico, considerado Patrimônio Mundial da Unesco.
Um pouco mais sobre BH
Belo Horizonte está entre as cidades mais populosas do país, ocupando o sexto lugar com seus mais de 2,5 milhões de habitantes. A cidade foi uma das primeiras a ser planejada no Brasil, sob o projeto do engenheiro Aarão Reis, entre 1894 e 1897.
O que o engenheiro não sabia era que a cidade se expandia de forma tão acelerada e indefinida, sendo que o perímetro urbano se expandiu para muito além da região central, região onde Aarão Reis havia delimitado em seus projetos.
Agora, no que diz respeito ao turismo, BH é uma cidade bastante atraente para diversos tipos de públicos. Quem busca comprar roupas, bolsas, calçados e bijuterias para revender, por exemplo, vai se encantar com a variedade da Feira Hippie.
Se o seu desejo é conhecer a cultura de botecos, a região central da cidade é o seu lugar certo de destino. Sem falar do Mercado Central e sua diversidade de elementos que vai de:
- Pratos como o fígado com jiló;
- Queijos e doces;
- Venda de flores;
- Venda de animais domésticos.
Agora, não dá para falar em turismo em Belo Horizonte sem falar da Pampulha. Isso porque essa região da cidade é onde está localizado o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer na década de 1940.
Conjunto Arquitetônico da Pampulha, BH
Tombado pelo decreto n° 23.646 de 26 de junho de 1984, o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Pampulha foi uma construção feita a pedido do então prefeito Juscelino Kubitschek com o objetivo de modernizar a cidade.
O projeto concebido por Niemeyer trazia um conjunto de edifícios — entre eles, uma igreja, um cassino, um clube, uma casa de baile e um hotel — que cercaria uma lagoa artificial, a Lagoa da Pampulha.
No ano de 2016, o Conjunto da Pampulha recebeu o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Por essas e outras razões a região é uma das mais frequentadas por turistas, além de ser um espaço importante para o lazer e a realização de atividades físicas.
Casa do Baile
Projetada inicialmente para ser o equivalente a um cassino, a Casa do Baile é um dos ambientes de forte entretenimento popular. Ela fica localizada numa ilhota artificial, podendo ser acessada através de uma ponte de 11 metros.
O formato de sua fachada assim como sua sinuosa marquise são características que destacam a Casa do Baile, sendo possível admirar a Lagoa e o Museu na sua parte externa.
Casa Kubitschek
Como o próprio nome já sugere, a Casa Kubitschek foi construída com o objetivo de ser uma residência para os fins de semana do prefeito Juscelino Kubitschek. A marcante arquitetura moderna faz com que o espaço seja admirável.
Isso sem falar dos jardins e do pomar projetados pelo artista plástico Roberto Burle Marx. Hoje em dia, a casa funciona como um espaço cultural e uma espécie de museu, revelando um pouco mais a cultura da época.
Iate tênis clube
Originalmente chamado de Iate Golfe Clube, o Iate Tênis Clube tem como principal característica a sua arquitetura que lembra um barco. O complexo foi tombado em 1994 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Igreja de São Francisco
A Igrejinha da Pampulha ou Igreja de São Francisco de Assis é outra marca histórica da Pampulha, assim como da própria cidade de BH.
Seus painéis externos são assinados pelo artista Cândido Portinari, que também é responsável pelos 14 painéis que compõem a Via Sacra no interior da Igreja que, sem dúvida nenhuma, é um lugar de contemplação artística e espiritual.
Museu de Arte da Pampulha, BH
Originalmente, a construção que hoje é conhecida como Museu de Arte da Pampulha era um cassino e foi assim até 1946, quando o então presidente e Gaspar Dutra proibiu a realização de jogos de azar em todo o Brasil. A partir de 1957, porém, o espaço passa a funcionar como um museu.
São mais de 1,4 mil obras de arte contemporânea, além de salas multimídia, uma biblioteca e um café. Isso sem falar da arquitetura que é um capítulo à parte, com espelhos belgas e pisos de mármore português.