Todo e qualquer tipo de empresa precisa investir em segurança, não apenas a mais convencional com câmeras, monitoramento e alarmes de controle, mas a segurança voltada aos colaboradores.
Nesse contexto, é imprescindível garantir a segurando trabalho, que pode ser definida como uma conjunto de ações e procedimentos que tem por objetivo minimizar os acidentes que podem ocorrer no ambiente de trabalho.
Vale destacar que isso deve ocorrer em qualquer ambiente trabalhista, desde os mais simples como escritórios, que as pessoas trabalham em computadores, aos mais complexos como a empresa de sublimação – gráfica com equipamentos que quando não são conduzidos da forma correta podem gerar acidentes graves aos trabalhadores.
No entanto, cada um desses ambientes exigirá medidas distintas, exatamente por lidarem com materiais e máquinas diferentes.
Nesse conjunto de ações também estão inseridas medidas que servem para proteger o trabalhador de doenças ocupacionais e proteger a sua integridade física e mental, a fim de conservar a sua capacidade de trabalhar e produzir.
No Brasil, a segurança do trabalho é definida por normas e leis. Assim, um dos motivos para investir nesta segurança é agir em conformidade com a lei.
Outro motivo importante é agregar valor a instituição por meio de uma cultura de segurança que torna o ambiente mais confortável ao trabalhadores que, muitas vezes, passam a ser mais produtivos também e o principal deles é garantir um bem-estar à saúde dos colaboradores.
Segurança no trabalho
Algumas empresas atuam com um quadro de profissionais diversificados que atuam especificamente na área de segurança do trabalho sendo eles:
- Técnico de segurança do trabalho;
- Engenheiro de segurança do trabalho;
- Médico do trabalho;
- Enfermeiro do trabalho.
Cada um deles tem como função desenvolver trabalhos preventivos, alterando processos e comportamentos quando necessários. Eles também compõem o chamado SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
A área dos técnicos e engenheiros estão mais relacionadas a ações que modificam processos e estruturas que possam vir apresentar riscos a integridade física de cada trabalhador.
Já os médicos e enfermeiros atuam diretamente em comportamentos e hábitos que possam prejudicar a saúde dos profissionais. Além disso, são responsáveis por realizar avaliações periódicas de cada colaborador.
Desde da década de 1990, há no Brasil o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, mais conhecido pela sigla PCMSO.
O controle diz que qualquer dado coletado por meio dos exames periódicos que demostre possibilidade de risco para algum colaborador será tratado de forma preventiva e acompanhada regularmente.
Desse modo, o colaborador tem a garantia que a organização que trabalha acompanha e se preocupa com o seu bem-estar e saúde e irá apoiá-lo quando necessário.
Trabalhos de risco
Algumas profissões apresentam mais riscos à integridade do funcionários que outras, como é o caso dos profissionais que trabalham em fábricas, projetos de construção e laboratórios químicos que manuseiam substancias nocivas à saúde.
Dessa forma, por meio da segurança do trabalhos foram desenvolvidos os EPIs, Equipamentos de Proteção Individuais, que são obrigatório para o desempenho de algumas atividades, além dos demais equipamentos de segurança, quando necessário.
Dos EPIs, os mais comuns são:
- Óculos de proteção;
- Capacetes com e sem jugular;
- Bota de segurança;
- Luva de segurança;
- Roupa de proteção.
Sendo que cada um desses itens se adequam às necessidades dos usuários, assim há roupas que são térmicas, anti-chamas, luvas mais ou menos emborrachadas, de tecidos finas ou grossas.
No caso dos trabalhos realizados nas alturas, são necessário o uso de equipamento específicos a fim de garantir a proteção e segurança dos trabalhadores.
Para se ter uma ideia, os bombeiros fazem uso de muitos equipamentos de resgate, que por sua vez são muitos semelhantes aos equipamentos utilizados em outras área como mineradoras e construção civil. Isso porque, em todos eles é preciso trabalhar abaixo ou acima do solo.
Assim, para que o trajeto e a execução do trabalho ocorra de forma correta e segura, é preciso investir em equipamentos que forneçam isso ao trabalhador. Assim, com os acessórios certos, o trabalho é realizado sem aumentar os riscos que essas profissões já apresentam.
Nesses casos é obrigatoriedade da empresa fornecer os EPIs e demais equipamentos para trabalho em altura ou no subsolo.
Entretanto, cabe ressaltar que a conservação e manutenção desses itens fica a cargo dos colaboradores que utilizam os acessórios e também é responsabilidade deles informarem quando há a necessidade de realizar a troca, pois esses equipamentos possuem validade que precisam ser respeitadas para que nenhum acidente ou imprevistos ocorram.