Joias são símbolos atemporais de elegância e apreço. Não é à toa que elas são presentes adequados para situações especiais.
Uma pulseira semi joia feminina pode ser um presente de 15 anos, alianças em metais nobres podem simbolizar bodas, um brinco de ouro infantil pode ser um presente de batizado, e assim por diante.
Por conta disso, as joalherias são um negócio centenário, sempre cercado de muita elegância e requinte.
Mais recentemente, surgiu o segmento das fabricas de semi joias, que focam em acessórios igualmente requintados, mas com preço mais acessível.
Atualmente, ambos os ramos são boas opções para quem pretende empreender na área, pois atendem a mercados diferentes.
O mercado de joias em ascensão
A perspectiva atual sobre o mercado de joias é bastante positiva. Um relatório da consultoria McKinsey revelou que a expectativa de crescimento global do segmento é de 6% ao ano.
O Brasil não é exceção. De acordo com o Instituto Brasileiro de Gemas e Materiais Preciosos (IBGM), o país está entre os 15 maiores produtores de itens de ouro do mundo, com a comercialização de mais de 22 toneladas de joias anualmente.
Para a entidade, a gradual volta do poder de compra do consumidor deve fazer com que o setor fique em uma situação confortável nos próximos anos.
Fabricar ou revender as joias?
Há quem pense em montar uma fabrica de semi joias finas e quem pense em simplesmente montar uma revenda.
Ambas as opções são interessantes e podem ser rentáveis, desde que sob a gestão correta.
A diferença é que, ao se optar pela fabricação, será preciso investir em mão de obra qualificada, um espaço adequado para a atividade e em contatos com vendedores, de modo a conquistar uma clientela cativa.
Além disso, o fabricante deve sempre estar atento às tendências, de modo a oferecer o que o consumidor final procura.
De nada adianta investir na concepção de semi joias colares longos, caso esta peça não seja a tendência da moda.
Como abrir um negócio de joias?
Além de optar entre fabricação e revenda, um negócio do ramo das joias exige alguns cuidados especiais, devido às particularidades do setor. Alguns deles são:
1. Estudo de mercado
Abrir uma joalheria que só trabalha com materiais nobres é muito diferente de revender semi joias.
Portanto, antes de abrir as portas é imprescindível estudar o mercado, consultar uma consultoria digital e optar por um posicionamento.
Este é o ponto de partida para um negócio bem-sucedido, já que definirá todos os passos seguintes da empresa.
2. Escolha do ponto
Independentemente do segmento do mercado, o ponto pode ser o divisor de águas entre a falência e o sucesso. Esta característica é acentuada no mercado de joias.
Afinal de contas, uma vitrine repleta de pulseiras femininas delicadas é um belo chamariz para ladrões.
Portanto, é essencial que a loja esteja localizada em um local seguro.
Além disso, no caso de estabelecimentos que comercializam itens mais refinados, é importante considerar o aluguel em um shopping de luxo.
Esta opção de ponto reúne dois fatores muito importantes para o negócio: exposição ao público correto e segurança.
3. Análise de fornecedores
Independentemente do posicionamento ou da especialidade do estabelecimento, os fornecedores são fundamentais para o seu sucesso.
No caso das fábricas, é importante contar com certa liberdade para negociar os preços, pois o valor por grama dos metais varia constantemente.
Já os revendedores devem se preocupar com a qualidade dos itens: caso eles não sejam duráveis, isto afastará novos clientes.
Por isso, é necessário estudar a qualidade e certificar que um brinco de argola, por exemplo, irá agradar a cliente a longo prazo.
4. Estudo das tendências
Ao se trabalhar com acessórios e moda em geral, é preciso ter em mente que as tendências mudam constantemente.
E, se o negócio ficar para trás e não acompanhá-las, isso pode ser uma sentença de morte
Assim, antes de fabricar ou revender uma gargantilha semi joia, por exemplo, é preciso avaliar se ela está na moda e se haverá procura. Do contrário, o produto só vai dar prejuízo.
5. Investimento em segurança
Alarmes, sensores de presença e vidros à prova de balas. Pode parecer exagero, mas, no caso de joalherias, é muito importante contar com estes e outros mecanismos de segurança.
O motivo é bastante óbvio: os produtos vendidos têm muito valor agregado, assim são um grande atrativo para ladrões.
Por conta disso, esses estabelecimentos precisam contar com um aparato de segurança acima da média.